terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Eu Sou a Videira Verdadeira: Estudo em João 15, A Videira e os Ramos


Eu Sou a Videira Verdadeira: Estudo em João 15, A Videira e os Ramos
Jesus se apresenta como a Videira verdadeira no capítulo 15 do Evangelho de João. Essa é uma das alegorias mais conhecidas da Bíblia, geralmente intitulada “A Videira e os Ramos”. O significado principal desse ensino aponta para o nosso relacionamento com Cristo, e a dependência que temos dele. Cristo é a Videira verdadeira, e nós somos os ramos.
Se Jesus é a Videira verdadeira, o Pai é o viticultor. Ele é quem cuida dos ramos. Estes ramos são classificados em dois grupos: os ramos produtivos e os ramos improdutivos. Os ramos representam todos aqueles que entram com contato com Cristo e seu Evangelho. Dentre estes, o Agricultor cuida de limpar aqueles que dão frutos a fim de que possam produzir ainda mais frutos. Por outro lado, Ele também corta aqueles que não dão frutos. Os ramos improdutivos secam, são juntados e lançados no fogo.
Por que Jesus disse “Eu sou a Videira verdadeira”?
Jesus utilizou a figura de uma videira devido ao seu grande significado simbólico. A nação de Israel no Antigo Testamento, por diversas vezes era representada por uma videira (Salmos 80:8-16; Jeremias 2:21). Inclusive, no período Macabeu, as moedas traziam uma videira estampada.
Por isso os discípulos poderiam facilmente entender o ensinamento de Jesus ao dizer: “Eu sou a Videira verdadeira”. Também é notável o contraste estabelecido nessa passagem. Diferentemente de Israel, um tipo de videira que falhou e foi julgada pela sua falta de fruto, Jesus cumpriu efetivamente o simbolismo que Israel simplesmente tipificava. Saiba quem é Jesus.
Quando Jesus contou a alegoria da Videira e os Ramos?
O contexto dessa passagem é muito importante em sua interpretação. Muito provavelmente o Senhor Jesus contou essa alegoria na noite em que instituiu o sacramento da Ceia do Senhor. Nessa mesma noite Ele foi traído.
Isso significa que aquela era a última oportunidade de Jesus advertir seus discípulos antes de ser preso. Então Jesus lhes falou sobre a diferença entre o ramo que dá fruto e o ramo que não dá fruto. Tal diferença está fundamentada claramente sobre o conceito de “permanecer nele”. O ramo que dá fruto é aquele que permanece nele, ao contrário do infrutífero que é cortado, juntado e lançado no fogo.
Qual é a explicação da alegoria da Videira e os Ramos?
Ao mesmo tempo em que Jesus disse ser a Videira verdadeira, Ele também estabeleceu um contraste muito grande entre os ramos produtivos e os ramos improdutivos. Por isso a explicação da alegoria da Videira e os Ramos passa pela resposta da seguinte pergunta: Quem são os ramos improdutivos?
Diferentes interpretações tentam responder essa pergunta. Já dissemos que os ramos em geral são todas as pessoas que demonstram ter algum relacionamento com Cristo. Mas quem são exatamente os ramos que recebem a terrível sentença de serem queimados no fogo? Os estudiosos costumam responder esta pergunta de diferentes maneiras. Vejamos nas interpretações alternativas abaixo.
1. Os ramos improdutivos são crentes verdadeiros que perdem a salvação
Há quem entenda que estes ramos improdutivos são cristãos verdadeiros. Esses cristãos deixaram de produzir e apostataram sua fé. Consequentemente, eles são cortados definitivamente, juntados e lançados no fogo.
O problema com essa interpretação é que a segurança da salvação parece repousar na capacidade dos ramos em produzir frutos. Além do mais, devemos nos lembrar de que pouco antes o mesmo Senhor já havia falado sobre a maravilhosa promessa de que suas ovelhas jamais se perderiam (João 10:11). Será que Ele teria mudado de ideia? Definitivamente não!
2. Os ramos improdutivos são crentes verdadeiros que são disciplinados por Deus
Outros defendem que todos os ramos, produtivos e improdutivos, são cristãos verdadeiros. Mas diferente da interpretação acima, o fato de serem cortados não implica na perda da salvação. Esse corte seria um tipo de disciplina que Deus aplica aos ramos improdutivos.
Para defender essa interpretação é levado em conta que o verbo grego traduzido como “cortar”, também pode ser traduzido como “suspender”, no sentido de “levantar”. Assim, ao invés da palavra “cortar”, a palavra “suspender” seria a tradução mais apropriada para se referir aos ramos improdutivos. Ao serem levantados, os ramos improdutivos poderão receber os cuidados necessários para que possam produzir.
É comum que nas videiras alguns ramos cresçam por baixo de outros. Eles acabam sendo privados da luz solar e de nutrientes essenciais para seu desenvolvimento. Como resultado disso, esses ramos ficam mirrados e improdutivos. Então o viticultor pode tratá-los, erguendo-os para cima para que eles possam receber a luz e os nutrientes necessários. Com isso, eles se tornaram ramos produtivos.
É justamente com base nesse raciocínio que alguns estudiosos que defendem essa interpretação. Eles alegam que Jesus está se referindo à disciplina que alguns cristãos verdadeiros são submetidos ao logo de suas vidas. Esses cristãos são levantados de uma posição rasteira a fim de que possam produzir frutos.
Apesar de parecer uma boa interpretação, o problema é que ela parece ter dificuldade em explicar a sentença do versículo 6: “Se alguém não permanecer em mim, é lançado fora como um ramo, e seca, e esses ramos serão apanhados, lançados no fogo e queimados”.
3. Os ramos improdutivos são crentes nominais
Por fim, há quem defenda que os ramos produtivos e os ramos improdutivos se referem a dois grupos: os cristãos verdadeiros e os cristãos nominais. Isso significa que os ramos produtivos representam os genuínos seguidores de Cristo que verdadeiramente desfrutam de uma ligação intima com Ele. Justamente por isso eles produzem frutos.
Já os ramos improdutivos representam os impostores. Essas pessoas apenas professam uma fé histórica. Eles também seguem a Jesus e dizem estar nele, mas são incapazes de realmente produzir frutos. Estes ramos ruins e improdutivos são cortados de entre os ramos produtivos, e finalmente são ajuntados e lançados no fogo.

O contexto da alegoria da Videira e os Ramos
Dissemos que o contexto em que Jesus pronunciou essas palavras é muito importantes para sua interpretação. Naquela mesma noite, um de seus discípulos mais próximos haveria de traí-lo. Considerando isso, e se deparando com a insistente repetição do verbo “permanecer” que aparece nesse ensino, a figura de Judas Iscariotes se torna inesquecível.
Pouco antes de dizer ser a Videira verdadeira, Jesus também já havia dito que nem todos que o acompanhavam estavam realmente limpos (João 13). Obviamente essa era uma referência a Judas Iscariotes:
1.       Ele havia estado tão perto de Jesus e desfrutado de uma relação tão próxima com Ele.
2.       Ele tinha sido instruído sobre a verdade do Evangelho.
3.       Ele presenciou e participou de obras incríveis que comprovavam que Jesus era o Filho de Deus.
Porém, mesmo diante de tudo isso, ainda assim Judas Iscariotes partiu rumo a sua própria destruição. Já os outros discípulos também tiveram o mesmo contato intimo com o Senhor. Eles escutaram as mesmas palavras, receberam os mesmos ensinos e presenciaram e participaram dos mesmos milagres.
Aparentemente não havia diferença alguma entre o traidor Judas Iscariotes e os onze restantes. Qualquer um visse Judas na noite em que ele saiu para trair o Senhor, facilmente diria: Eis aí um dos discípulos mais próximos daquele Jesus de Nazaré. Isso significa que aparentemente tanto Judas quanto os demais discípulos, eram ramos que estavam na Videira verdadeira.
Mas o Mestre sabia exatamente a diferença que existia entre esses dois tipos de ramos. Enquanto um possuía um relacionamento íntimo e verdadeiro com Ele, o outro possuía apenas um relacionamento externo e superficial. Estava na Videira verdadeira, mas não era frutífero.
Com base nesse contexto, as palavras de Jesus simplesmente se encaixam na advertência acerca do perigo em seguir o exemplo de Judas. Suas palavras trazem a importante admoestação sobre a necessidade de permanecer nele. Somente estando na Videira verdadeira é que um ramo pode produzir os frutos de obediência.
Qual o significado da alegoria da Videira e os Ramos?
O grande significado da alegoria da Videira e os Ramos é a verdade de que somente quem permanece em Cristo poderá dar frutos. Essa verdade também implica na condição de que é impossível um ramo estar na Videira verdadeira e ser definitivamente improdutivo, pois o Pai, como um agricultor, dispensa os cuidados necessários para que os ramos produzam.
A alegoria da Videira e os Ramos demonstra tanto a responsabilidade humana quanto a soberania de Deus. A responsabilidade humana pode ser vista claramente nas palavras: “Aquele que permanece em mim”. Por outro lado, no mesmo versículo, a soberania de Deus também é claramente expressa: “Porque sem mim nada podem fazer” (João 15:5).
Esse “nada” significa a incapacidade humana em fazer qualquer bem em relação a Deus. O homem definitivamente não pode contribuir para sua própria salvação. Isso significa que esse “nada” inclui não só a produção de frutos, mas o próprio ato de permanecer na Videira verdadeira.
Aqui qualquer ideia de auto-gratificação ou salvação por obras cai por terra. Se produzimos frutos é porque estamos na Videira verdadeira. Se estamos na Videira verdadeira é porque produzimos frutos segundo o bom cuidado do grande Agricultor. Esse Agricultor nos poda a cada dia para que possamos produzir mais e mais frutos.
Assim, não existem cristãos verdadeiros que não dão frutos. A frutificação distingue de forma definitiva e infalível quem está genuinamente em Cristo. Todos são ramos, e, aparentemente, todos parecem estar na mesma Videira. Porém, o Pai sabe quem precisa ser podado e quem precisa ser cortado. Ele nunca cortará um ramo produtivo, como também nunca deixará passar um ramo que não produz. Assim como a produção de mais frutos é o fim inevitável para o ramo produtivo, ser cortado e lançado no fogo também é o fim inevitável para o ramo improdutivo.
Que fruto é produzido pelos ramos da Videira verdadeira?
Os intérpretes discutem sobre que tipo de fruto os ramos produtivos da Videira verdadeira produzem. Alguns identificam esse fruto com o resultado da evangelização. No entanto, tal fruto não se resumem apenas à própria evangelização, antes, também a inclui.
Com base no contexto do próprio capítulo 15, percebemos que a analogia dos frutos está designando o fruto moral. Esse fruto é a consequência natural da obediência à Palavra de Deus expressa no caráter cristão daqueles que foram regenerados pelo Espírito Santo. Isso implica em todo um novo modo de vida. É justamente por isso que os ramos produtivos são somente aqueles que nasceram de novo.
Outra coisa interessante é que em nenhum lugar da ilustração da Videira verdadeira somos informados de que os ramos improdutivos um dia já produziram e pararam de produzir. A ilustração começa e termina com ramos infrutíferos e ramos frutíferos, apenas isto.
Quando relacionamos esse ensino de Jesus com o capítulo 5 da carta de Paulo aos Gálatas, onde lemos sobre as obras da carne e o fruto do Espírito, entendemos o porquê disso tudo. O apóstolo Paulo claramente nos alerta para o fato de que é somente pela ação e capacitação do Espírito Santo que podemos demonstrar as virtudes que nos levam a uma vida que agrada a Deus. Sem o novo nascimento o homem não passa de um ramo sem vida que é cortado e lançado no fogo.
A Videira verdadeira, os ramos e a soberania de Deus
Esse conceito também nos ajuda a entender a sentença do versículo 10: “Se guardarem meus preceitos, permanecerão em meu amor”. Mais uma vez o foco aqui não está em nossa capacidade em guardar os preceitos divinos, mas no resultado da graça soberana de Deus.
Se nós guardamos os preceitos de Cristo é porque nós o amamos (João 14:15), e se nós o amamos é porque Ele nos amou primeiro (1 João 4:19). A ação soberana de Deus sempre precederá a nossa ação, seu amor sempre precederá o nosso amor. Sua iniciativa sempre precederá nossa resposta.
Assim, qualquer coisa de bom que possamos fazer aos olhos de Deus, na verdade será simplesmente uma resposta de gratidão. Se produzirmos mais e mais frutos, a glória sempre será toda d’Ele (João 15:8). Sobre isso, o próprio Jesus mais a frente declara:
Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda (João 15:16).
Diferentemente do que alguns alegam, essas palavras definitivamente não se resumem apenas ao grupo dos discípulos que cercavam Jesus naquela noite. Essas palavras se estendem a todos os seus discípulos genuínos ao longo dos tempos. Para glória de Deus Pai, esses discípulos são ramos frutíferos que produzem mais e mais frutos por estarem na Videira verdadeira.


sábado, 22 de dezembro de 2018

A ARMADURA DE DEUS - EFÉSIOS 6



O QUE É ARMADURA?

Vocês sabem o que é uma armadura?
Armadura é um tipo de roupa especial usada como proteção.
Onde aprender sobre a armadura de Deus?
No livro de Efésios, capítulo 6, aprendemos a compreender a proteção que Deus nos oferece em nossa luta contra o diabo.
Porque precisamos de uma armadura?
Porque o diabo é inimigo de Deus e como somos filhos de Deus, ele é nosso inimigo também.
A única maneira de derrotá-lo é lutando á maneira de Deus.
Somos soldados do exército de Deus.
O que fazer com a armadura?
Efésios 6:11, Deus nos faz uma promessa:
Ele diz que se colocarmos a Sua armadura, a proteção especial que Ele nos deu iremos resistir ao dia mal.
Quando o diabo nos atacar com tentações, não iremos ceder e pecar. Seremos capazes de ficar firmes e não cair diante do inimigo.
Como é a armadura de Deus?
A armadura de Deus é espiritual. Não podemos ver, mas podemos colocarmos em prática na nossa vida diária com Deus.
A armadura de Deus é da seguinte forma:


O CINTO DA VERDADE


"E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32
Então como vamos usar essa arma?
O texto de Efésios 6:14a diz:
"Estai, pois, firmes, tendo cingido os vossos lombos com a verdade."
Cingir quer dizer rodear, cercar, envolver em torno. Isso quer dizer que devemos estar rodeados pela verdade, envolvidos na verdade, cercados pela verdade. E a verdade é Jesus (João 14:6) e só através d'Ele vamos a Deus.
A mentira não pode fazer parte da nossa vida, pois se permitirmos que as “brincadeirinhas”, as “mentirinhas” mesmo que parecem tão pequenas ou insignificantes, tipo: Primeiro de abril!, ou aquelas que costumamos chamar de mentirinha branca: Diz que não estou! E coisas desse tipo, tornamo-nos tão mentirosos como o próprio diabo.
Se fizermos o que ele faz, como lutaremos contra ele? Ou por quê?


A COURAÇA DA JUSTIÇA

"Somente a justiça seguirás, para que vivas e possuas como herança a terra que o Senhor Deus te dá." Deuteronômio 16:20.
A outra arma que o Senhor preparou para nós é a couraça da justiça.
Você sabe o que é uma couraça?
O dicionário diz que é uma armadura para revestir o peito, um revestimento forte que serve como proteção, é uma blindagem.
Lembra da tartaruga, com aquela carapaça? Aquilo é a sua couraça.
Quando ela se vê em perigo, recolhe a cabeça e as perninhas para dentro da sua armadura e assim fica segura. Ou até, podemos assemelhar a couraça ao que muitas pessoas estão mandando fazer em seus carros: blindar. Isto é, uma proteção especial nos vidros e em todo o carro para torná-lo resistente a balas ou a outros ataques que possam ocorrer.
Entendeu o que é uma couraça?
E agora, o que é justiça?
É algo que está em conformidade com o direito; é a virtude de dar a cada um aquilo que lhe pertence de direito; é agir dentro da legalidade, da forma correta diante da lei.
Muito bem! Vamos agora compreender o que é estar vestido com a couraça da justiça.
Se justiça é tudo o que é correto, justo, certo, e couraça é um revestimento que serve para a nossa proteção, o Senhor nos ensina que, se agirmos, em tudo, de maneira correta, de forma justa, sem agredir ou prejudicar ninguém, obedecendo aos mandamentos do Senhor, estaremos protegidos do inimigo, pois ele não terá argumentos contra nós, isto é, ele não terá nada de que possa nos acusar, entendeu?
Andar em justiça diante de Deus é não viver em idolatria (Lembre-se que o primeiro lugar das nossas vidas deve ser sempre do Senhor); é saber respeitar os direitos dos outros, sem fazer acepção de pessoas; é dar a cada um o que lhe é de direito: comprou, pague; emprestou, devolva; errou, peça perdão; é respeitar as autoridades.
Em resumo, é obedecer aos princípios da Palavra de Deus.


A PREPARAÇÃO DO EVANGELHO DA PAZ

"Justificados mediante a fé, temos paz com Deus através de Jesus." Romanos 5:1.
“… e calçados os pés nas sandálias do Evangelho da paz.” Efésios 6:15.
Todo guerreiro, ao entrar em uma guerra, deve estar sempre preparado para enfrentar e resistir aos ataques do inimigo e, também, contra-atacar.
Não é assim que vemos nos filmes, nos desenhos e até mesmo nos jogos de vídeo-game?
Um soldado despreparado, sem armas e sem uma estratégia de guerra é um sério candidato à morte, não é mesmo?
Nós vivemos em uma luta constante contra um inimigo que não nos dá descanso. Em todo tempo ele está preparando armadilhas, laços, para nos apanhar de surpresa. Mas o nosso General, o Senhor dos Exércitos, deu-nos um manual de estratégias que se chama Bíblia, onde vamos aprender a usar a armadura que Ele nos deu, conhecendo cada parte dela e a forma correta de lutar.


O ESCUDO DA FÉ


"Sem fé, é impossível agradar a Deus" Hebreus 11:6.
“ e tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno” Efésios 6:16.
Nosso escudo não é um escudo qualquer, feito de aço, ferro ou qualquer um outro elemento físico.
A matéria-prima do nosso escudo chama-se FÉ.
Garanto que você já viu muitos tipos de escudos nos desenhos, filmes, revistas em quadrinhos, mas nenhum deles é feito de fé.
E o que é fé?
Segundo o dicionário, é convicção, crédito na existência de um fato.
A Bíblia nos dá um outro conceito sobre fé.
Em Hebreus 11:1 a Bíblia diz que: "A Fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção dos fatos que não se vêem."
Vamos compreender, então, qual á a base do nosso escudo.
É crer, é ter certeza e convicção firmes em Deus e nas Suas promessas, mesmo que nossos olhos físicos ainda não estejam vendo. Mas, como vamos utilizar, na prática, uma arma que não vemos?
Como vamos nos defender do inimigo se a nossa defesa é invisível?
Um dia os discípulos de Jesus lhe pediram:
- Aumenta a nossa fé (Lucas 17:6).
É realmente difícil lutar com algo que não podemos ver ou tocar, mas esse é o desafio: crer mesmo sem ver.
Lembre-se que: "a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra principados e potestades, contra as forças espirituais da maldade e elas atuam nas regiões celestes" (Efésios 6:13).
Então, nossas armas também devem ser espirituais. Eis o segredo: Se tivermos fé, creremos que Deus existe, que a Sua Palavra é verdadeira e se cumpre em nossas vidas. Então, Ele nos presenteará com Seu amor, misericórdia, cuidado, segurança, e tomará as nossas causas, guerreando por nós e em tudo seremos muito mais que vencedores. Por quê?
"Porque tudo é possível ao que crê" (Marcos 9:23).


O CAPACETE DA SALVAÇÃO

"Nenhuma condenação há, para os que estão em Cristo Jesus" Romanos 8:1.
"Tomai também o capacete da salvação ..." Efésios 6:17.
Para que serve o capacete?
Ele tem a função específica de proteger a cabeça, e é equipamento de segurança obrigatório para quem anda de motocicleta, de bicicleta, brinca de skate ou patins, pratica algum esporte de risco, trabalha em construções etc.
Ele protege a caixa craniana de traumatismos.
Na nossa guerra espiritual, também precisamos de um capacete que guarde a nossa mente, pois este é o nosso maior campo de batalha. Satanás sabe disso e investe constantemente criando formas atraentes e criativas para encher a cabeça de idéias e pensamentos contrários à Palavra de Deus, procurando tirar-nos dos Seus princípios.
Você viu que toda a nossa armadura tem como base a verdade que está em Jesus e nos ensinamentos da Palavra de Deus; a justiça, que consiste em vivermos de forma íntegra, conforme os princípios bíblicos; a fé, pois se não cremos naquilo que estamos fazendo, de nada nos adianta e a fé que é a única forma de nos aproximarmos de Deus e agradá-lO, pois não posso me achegar a alguém que eu nem sequer acredito que existe; e no Evangelho da paz, os ensinamentos de Jesus, para que possamos viver o Seu Reino aqui na Terra e levarmos esse Reino a todo lugar aonde formos, libertando vidas do inferno.
Nenhuma das nossas armas é física, mas todas são espirituais, pois a nossa luta não é contra as pessoas, mas contra o nosso inimigo satanás.
O capacete da Salvação nos foi dado por Deus para guardarmos a nossa mente de todo e qualquer ensino contrário à Palavra de Deus.
É isso mesmo! Guardar a nossa mente, cobri-la com a verdade, a justiça, a fé, para que os ensinamentos que Lúcifer joga todos os dias na nossa mente não possam penetrar e nos enganar.


A ESPADA DO ESPÍRITO

"Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti" Salmos 119:11.
" ... e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" Ef 6:17.
A Palavra de Deus é a arma mais poderosa do Universo: a espada do Espírito.
É isso mesmo! Não se espante.
Em primeiro lugar, precisamos conhecê-la.
Um soldado, antes de aprender a atirar, deve primeiro conhecer a arma que vai usar.
Para isso, o instrutor o ensina a montar e desmontar, a conhecer cada peça, como funciona, para que está ali e o que pode acontecer se ela falhar.
Há muitas pessoas andando com Bíblia embaixo do braço, dentro do carro, guardando na estante, carregando na bolsa ou deixando aberta em cima da mesa (geralmente o Salmo 91), como se fosse um amuleto da sorte. Mas nem sequer abrem a Bíblia para lerem de vez em quando.
Para conhecer a Palavra, é preciso ler, estudar, meditar diariamente.
O Salmo 1 diz que o homem que medita nessa Palavra dia e noite é bem-aventurado.
Depois é preciso aprender a usá-la.
É isso mesmo!
Lembra quando Jesus estava no deserto e foi tentado por satanás?
Em Mateus 4:1-11 encontramos Jesus no deserto, em jejum de 40 dias, quando satanás aparece para tentá-lo. Três vezes satanás usou contra Jesus as suas armas e três vezes Jesus o venceu com o poder da palavra: Está escrito.
O que Deus escreveu ninguém pode mudar e o inimigo sabe disso. Ele sabe que quando a espada do Espírito é liberada pela nossa boca ele não tem mais chance para nos vencer.
E você? Sabe disso? Sabe que a sua boca é a maior arma contra o inferno quando se abre para declarar a Palavra? Pois se você não sabe, o diabo sabe, por isso procura sempre meios de fazer com que você não leia a Bíblia, ache chato, sem graça. E às vezes, até os pais colaboram quando fazem da leitura da Palavra um castigo: Você está muito desobediente! Não vai ver televisão. Já para o quarto, de castigo, ler a Bíblia.
Que desperdício! Quanta munição jogada fora!
Assim como um dia o Senhor colocou na boca de Jeremias as Suas palavras (Jr 1:4-10), assim também as colocará na sua, para que você, como um gadita, guerreiro do Senhor, possa usá-la adequadamente desfazendo as obras do inferno.
E então, guerreiro? Vamos treinar?
Vista a sua armadura, tomando o cinto da verdade, a couraça da justiça, as sandálias de Evangelho da paz, o escudo da fé, o capacete da salvação, e tome agora a sua espada para lutar contra inferno.

Direitos Autorais, ilustração, uma publicação APEC. Edição Esgotada.
por Missionária Izabel Cristina



segunda-feira, 11 de junho de 2018

Igreja Missão Resgate em cuiba primeiro aniversario dia 9 de Junho

 Igreja Missão Resgate em cuiba primeiro aniversario dia 9 de Junho
 Igreja Missão Resgate em cuiba primeiro aniversario dia 9 de Junho
 Igreja Missão Resgate em cuiba primeiro aniversario dia 9 de Junho
 Deus tem sido fil com nos 


 pastor de cuiba Pr. Braz e Ms. Sandra


segunda-feira, 21 de maio de 2018

comoração dos dia das mães do projeto sementinha










 comoração dos dia das mães do projeto sementinha




 comoração dos dia das mães do projeto sementinha

 comoração dos dia das mães do projeto sementinha



 comoração dos dia das mães do projeto sementinha




 comoração dos dia das mães do projeto sementinha




 comoração dos dia das mães do projeto sementinha




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