ESTUDOS



Aprendendo com os erros do filho mais velho da parábola do Filho Pródigo

É possível uma pessoa ter um pai incrível, uma casa maravilhosa, um campo cheio de novilhos, empregados, acesso à boa música, amigos e, mesmo assim, estar insatisfeito, vivendo como um pobre infeliz.
 Veja como a atitude do irmão mais velho do “filho pródigo” revela sentimentos autodestrutivos. O texto diz:
 “E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças. (25)  E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. (26)  E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. (27)  Mas ele se indignou, e não queria entrar(28)   (Lc 15.25-28).
Quando o “filho pródigo” chegou em casa, depois de ter passado muito tempo fora, seu  irmão mais velho estava no campo, e demorou a retornar. Quando estava voltando, ao ver aquela festa promovida pelo pai para celebrar a volta do irmão caçula,  ele deixou vazar do seu coração os sentimentos negativos que fazia dele um “pródigo”,  apesar de não ter saído de casa.
Veja como ele está em crise:
Primeiro: ele não aceitava entrar naquela festa “… indignou-se e não queria entrar”; 
Segundo: ele já não considerava o outro como seu irmão, ele diz ao pai:“Este teu filho…; 
Terceiro: o que o pai estava fazendo para o outro filho ele considerava um desperdício: “Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado”; 
Quarto: ele, apesar de ter tudo, vivia como um mendigo,  era um rico/pobre
Quinto: ele cobra do pai aquilo que já era seu,  por direito: “Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas…”; 
Sexto: ele nunca conseguiu servir e obedecer ao pai por amor e prazer. “Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos…”;  
Sétimo:ele sofre de complexo de superioridade e de perfeição. Isto fica explícito quando ele afirma: “…Te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento…“;
Oitavo: ao não querer se envolver na festa do pai, do irmão, enfim, da festa da família,  ele acabou se revelando como uma pessoa que possuía um tipo de estado de mau humor crônico.
1. Quando a festa do outro incomoda.
 A inveja é um dos sentimentos mais destrutivos que acabam deformando as pessoas. A palavra “inveja” deriva do latim invidia, descrito no dicionário inglês, Oxford, como “olhar malicioso“.
O que o irmão do “filho pródigo” não sabia era amar. Isso  porque só as pessoas que amam de verdade são capazes de chorar com os que choram e celebrar com os que celebram (Rm 12.15). São estas as pessoas que não permitem que a inveja encontre espaço no seu coração porque o mesmo transborda de amor. Foi o apóstolo Paulo quem afirmou: “… o amor não é invejoso…” (1 Co 13.4).  Há pessoas que são capazes de chorar com os que choram, mas não são capazes de se alegrar com os que se alegram. Você sabia que há aqueles que “amam” você quando você está sofrendo, e que o “odeiam” quando você está feliz?
Podemos também definir a inveja como um sentimento de inferioridade, que encontra alívio na contemplação das tristezas e infortúnios reais ou imaginários dos outros. Incapaz de superar suas fraquezas, o invejoso consola-se com o pensamento de que todos as têm em dose igual. É a democracia dos complexos. A inveja é como erva-daninha, que viceja em qualquer terreno. E, muitas vezes, brota onde menos se espera.
“A inveja é chamada de pecado destruidor porque não se conforma com possuir mais, ou melhor. Gostaria, sim, de destruir o que o outro possui. Por isso mesmo, acaba destruindo o próprio invejoso, corroendo o seu coração com o desgosto de contemplar o bem do próximo”, descreve o Jesus Hortal, doutor em Direito Canônico e reitor da PUC-Rio. Segundo ele, a doutrina clássica define a inveja como “uma tristeza por causa do bem alheio”. Ou seja, o incômodo surge em decorrência não do próprio sentimento de falta, mas como uma infelicidade pela posse do outro.
O desejo é o de possuir aquilo que é possuído pelo outro. É “preciso” comprar o carro do outro, não igual, mas, de preferência, o mesmo. É “preciso” ter o mesmo casaco, comprado na mesma loja. Se não se consegue isso, então a saída é queimar o casaco do outro com um isqueiro ou fósforo.   Acidentalmente, e inconscientemente, é claro! Pois a cólera causada pela inveja desperta o desejo inconsciente de destruir aquilo que é cobiçado no outro. Se não se tem, então é preciso destruir. Mas, em cada pessoa, esses sentimentos manifestam-se de formas diferentes. Antítenes disse: “A inveja consome o invejoso como a ferrugem, o ferro”.  A Bíblia registra muitos casos de conflitos, perseguição e morte por causa da inveja





Simplicidade: característica apreciada no reino de Deus


Simplicidade: característica apreciada no reino de Deus
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Uma das missões de Jesus na terra era formar discípulos que perpetuassem seus ensinamentos. Ele procurava homens dispostos a largar tudo e segui-lo. Isso aconteceu com Pedro e André, dois irmãos, pescadores, que tinham renda, estabilidade, mas em momento algum duvidaram que seguir a Jesus era o melhor a se fazer.
André era pescador em Betsaida, filho de João, irmão de Simão Pedro. Não teve dificuldade em ouvir o chamado de Jesus e deixar tudo, porque tinha sido seguidor de João Batista. Como discípulo de João, aprendeu a ser simples e que o valor da missão é maior do que o do missionário.
O ministério de André, por exemplo, não teve destaque, mas, segundo estudiosos, ele era um homem comedido, que gostava de aprender e estava sempre disposto a servir. André era simples.
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O que significa ser simples?
O sinônimo de simplicidade é desembaraço. Imagine um novelo de lã simples e outro cheio de nós e embaraços. O simples é aquele descomplicado, que é em sua essência e que foge de conflitos desnecessários.
André era assim. Ele compreendia sua essência e estava bem consigo mesmo. O suficiente, inclusive, para seu irmão Pedro a Jesus: “André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus. O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: Achamos o Messias. E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas”. (João 1.40-42)
Isso demonstra um homem que buscava Jesus em sua caminhada e não posição, que sempre estava disposto a servir e tinha coração para isso. André compreendeu que Jesus era o Messias e o seguiu não por status, mas por amor.
Desdobramentos da simplicidade
  • Nem sempre teremos posição de destaque
A vida de André nos ensina que seja onde estivermos devemos ser instrumentos nas mãos do Senhor, impactando e inspirando aqueles que nos cercam. Mais do que nossas palavras, nossa vida e exemplo devem falar mais alto.
Para a igreja contemporânea, a lição de André é muito valiosa. Você já parou para pensar o motivo pelo qual todos querem um cargo de liderança na congregação? A própria bíblia faz um alerta: “Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor” (Tiago 3.1)
Fato é que alguns são chamados para os destaques e outros para os bastidores. Cabe a nós aceitar o que Deus colocar em nossos corações e viver satisfeitos com isso.
Todo cristão pode ser um evangelista
Apesar de ser novo na fé, André levou pessoas a líderes mais experientes que ele mesmo. Nesse sentido, cabe ter olhos e ouvidos atentos ao que acontece ao nosso redor. As vezes não conseguimos aconselhar ou lidar com um grande problema, mas podemos ajudar ao próximo acolhendo e buscando uma ajuda experiente. Todo o cristão pode ser um evangelista porque todo o cristão sabe o que é amar ao próximo.
Todo cristão pode ser um servo disponível e obediente
André não estava no grupo de discípulos mais próximos de Jesus, mas ele estava disponível quando o mestre precisava. Foi ele, inclusive, que o garoto com os cinco pães e dois peixes para o milagre da multiplicação. Ele foi canal de bênção, pois estava no lugar certo, na hora certa.
Se você ainda não sabe como pode servir a sua igreja local, fique disponível. Chegue mais cedo, vá embora mais tarde, recolha as cadeiras e ajude os irmãos. Na hora certa, você será usado e descobrirá a melhor forma para ser um canal de bênção.
Todo cristão pode ser uma inspiração
A vida de André nos inspira e nos ensina que ter um coração disponível é deixar que a luz de Jesus brilhe em nós e não o contrário. Você não precisa ter uma família perfeita, um casamento perfeito ou filhos perfeitos. Você precisa ter o coração perfeito, que é um coração humilde e disponível. É disso que Jesus precisa para que você inspire outras pessoas por meio da sua transformação cotidiana.
Deus quer nos usar no secreto, nos detalhes, nas miudezas do dia a dia. Que nossa intimidade com o Senhor nos leve a lugares altos no Reino e não nessa terra. Seja como André. Seja simples.
Fonte: Hélio Barros Leite
Postagem Original:
















3 perguntas sobre o fim dos tempos



"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:
1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?
A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja
• Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
• Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
• Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
• No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
• Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
• O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
• A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
• Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
• Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.
2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?
A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).
Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)
1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
• Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
• Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
• Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
• Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
• Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
• Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
• Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
• O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
• O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
• A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
• A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
• Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
• Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
• Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
• Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
• Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?
Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
• Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
• Grande parte da humanidade passa fome.
• Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
• Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
• Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2000.


Norbert Lieth será um dos preletores do IX Congresso Internacional Sobre a Palavra Profética - Águas de Lindóia, 17 a 20/10/2007. Mais detalhes aqui »













De:                         Marcelo Ferreira Correa
Enviado em:           quarta-feira, 7 de julho de 2004 15:45
Para:                      Alberto da Silva
Assunto:                ANDANDO PELA FÉ
ANDANDO PELA FÉ
Por Carlos Marcos da Silva
HEBREUS 11 : 1 - 6
COMENTÁRIO
Introdução
No Antigo Testamento encontramos somente duas citações do termo hb. “fé” (Dt 32.20) ”’emun” e (Hc 2.4) ’emünâ. Em contrapartida, são inúmeras as passagens que se utilizam os verbos: crer, confiar e esperar; que levam o leitor ao mesmo entendimento de “fé” ( Sl 27.14; Sl 32.10; Sl 62.1; Pv 20.22; Is 28.16;Jr 17.7).
No Novo Testamento encontramos acentuado número de passagens tratando do assunto, o que nos leva a entender que, pela fé o homem deixa a confiança em seus próprios esforços, transferindo-a para Cristo para adquirir a salvação. Para a nossa caminhada no cotidiano precisamos de fé, pois tudo o que temos a fazer, se não for baseado na fé, ficará sem sentido.
I - CONCEITO DA FÉ
A “fé”, sem equívoco algum, é um dos mais proeminentes conceito do Novo Testamento. Sua importância no processo salvífico é relevante (Rm 10.17). Ela expressa a renúncia de toda a confiança nos próprios recursos, e nos arremete sem reservas às mãos misericordiosas de Deus,. É uma dependência total, onde o Espírito Santo trabalha na vida do crente, para receber de Deus o fortalecimento para o dia a dia. É a dependência de Deus e plena obediência no Senhor Jesus Cristo.(Hb 11.6).
O escritor da epístola aos Hebreus enfatiza que a fé sempre foi uma característica do povo de Deus. O grupo de “heróis da fé” é uma demonstração delineada de cada personagem, de como eles ilustram o tema que “sem fé é impossível agradar a Deus”. Com isso declara veemente sua oposição entre “fé” e “à vista”; o seu negócio, é a confiança que está fora do alcance dos olhos, mas o coração já sente-se realizado com aquela esperança. É impressionante ver o que aqueles heróis alcançaram e realizaram pelo poder da fé. Ela suplanta a inteligência humana, a estratégia, o poder econômico, a política, a filosofia e a ciência, pois procede do Senhor Deus e o honra.
1 - No Velho Testamento
No Antigo Testamento, para a palavra “fé” encontramos alguns termos hebraicos cujas traduções resultam em “fidelidade”, o caso de Hc 2.4, o que dá parecer o emprego no sentido de fé; o mais comum é “ter como verdadeiro”,ou “crer”, que é usada em construção gramatical, resultando no seguinte:
Ä fé racional - confiante descanso numa pessoa ou coisa ou testemunho; e,
Ä fé emocional - assentimento dado a um testemunho aceito como verdadeiro. Outros termos são: “confiar” - entrega confiante. O homem que confia em Deus é alguém que fixa nele toda a sua esperança quanto ao presente e ao futuro. Vale ressaltar que Fé = Fidelidade - está ligado diretamente à promessa.
2 - No Novo Testamento
O teólogo Louis Berkhof em seu livro Teologia Sistemática (pp 497 e 498), escreveu sobre os sentidos e significados das palavras empregadas no Novo Testamento: “pistis” = fé , e, “pisteuein” = fé - crer.
Ä Fé (pistis) - indica: a) confiança propriamente dita; b) uma convicção baseada na confiança numa pessoa e no seu testemunho, isto é: 1 - confiança geral e Deus e em Cristo; 2 - aceitação do seu testemunho com base nessa confiança; e, 3 - submissão a Cristo e confiança nEle para salvação da alma. Rm 3.22, Ef 3.12.
Ä Fé = crer (pisteuein) - entre alguns significados devido às construções gramaticais, destacamos a seguinte expressão de Berkhof (pp 498, final do primeiro parágrafo) : “uma absoluta transferência da confiança em nós para o outro, uma completa rendição pessoal a Deus.” Jo 2.11; 3.16; Rm 10.14; Gl 2.16.
3 - O que não é Fé
Várias são os termos que não podem ser declarados como “fé”: Otimismo, Positivismo, algum outro tipo de crença. Precisamos firmar nosso entendimento no que o escritor de Hebreus simplifica em suas palavras : a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
II - FUNÇÕES DA FÉ
1 - Ver o invisível
É capacitar o homem a ver o invisível - é uma Função Filosófica teórica da fé:
Parece uma contradição - ver o invisível ? mas o que ocorre na realidade é que a fé transcende o que é lógico, isto é, ela viaja mais longe que o nosso pensamento pode pensar,
Ver o invisível é a dimensão da esperança contida no ato da fé
Um exemplo disso: Assim como um edifício existe na mente do arquiteto antes de ser construído, assim é a fé. O real existe naquele que tem fé. No capítulo 11 de Hebreus temos muitos exemplos
2 - Tolerar o intolerável.
Outra função específica da Fé é ajudar o homem a tolerar o intolerável.
e essa função chama-se CORAGEM. A coragem é uma virtude que a filosofia enquadra dentro da moral - é a disposição de enfrentar tudo com resignação, paciência, calma, despreocupação e tolerância, e isso todos os humanos a possui. O exemplo Bíblico para esta função foi JÓ.
homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal; por permissão de Deus, Satanás acabou com os bens materiais, matou os filhos, e impôs a Jó uma enfermidade muito cruel, mas nem assim, Jó desistiu. TOLERAR O INTOLERÁVEL não é só enfrentar os problemas da vida, mas ter coragem de afirmar a vida apesar dos problemas e dificuldades.
Fé apenas para os dias de bonança, quando tudo corre bem, não é fé que remove montanhas, não é fé para o dia do sofrimento e angustia.
Um pastor amigo meu, testemunhou que quando criança, um problema de saúde o levou à morte. Ele e sua família moravam em uma área rural, e sua irmã foi avisar os pais que estavam trabalhando na lavoura. Chegando em casa foram colocada a mortalha e enviaram um aviso ao pastor da igreja a que freqüentavam. À noite após o culto o pastor, juntamente com alguns irmãos foram ao velório. Diante daquele clima o pastor,confiante em Deus, amigo da família, falou de modo singelo: - “Esse chororô é um pedido para orar pro consolo ou pra criança ressuscitar?” - aquela mãe, que sabia quem era Deus respondeu: “Pastor, se eu bem conheço o meu Jesus, sei que Ele é capaz de muito mais do que isso”. - Neste momento o pastor e aqueles irmãos começaram a orar. De repente o menino abriu os olhos e disse: “mãe, eu estou com fome!” - Jesus o havia ressuscitado após mais de 9 horas necrosado. Uns 10 anos mais tarde, após o serviço, passou pela igreja, para acompanhar sua mãe ao término do culto, e lá, soube que ela não havia estado naquela noite. Foi para sua casa e chegando, encontrou sua mãe, deitada numa rede, sem vida. Ele dobrou os joelhos ao lado daquela rede e falou: “Senhor, agora chegou a hora da troca. Há mais de 10 anos, minha mãe confiou em ti e quando oraram, o Senhor me ressuscitou. Hoje estou aqui, eu preciso de minha mãezinha, sua igreja também precisa dela Senhor, traga minha mãe de volta Jesus”. Nisto aquela irmã acordou, e disse: “Meu filho, eu estava num lugar tão bonito!!!” . Até pouco tempo essa irmã era a presidente do Circulo de oração da igreja, numa cidade do nordeste, onde os fatos aconteceram.
È esta fé que estamos precisando em nossos dias, precisamos de coragem para vencer as intempéries da vida e buscar em cristo as respostas que precisamos.
3 - Vencer o invencível
A Fé tem a função de nos ajudar a vencer o invencível - isto chama-se VITÓRIA
Sl. 27:14 Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor.
O melhor antídoto contra o desânimo é a fé.
Com os trâmites da reforma 1517, Lutero encontrava-se muito desanimado com as pressões que vinham de todo os lados fazendo oposição. Certo dia sua mulher vestiu-se de luto e foi ao seu gabinete, e chegando lá, Lutero indagou:
- Por que o luto?
- Você não sabe? Deus morreu !
Lutero bateu na mesa de trabalho e disse - DEUS NÃO MORRE !
Então a esposa olhou e disse:
- Se Deus não morre, por que tanto desanimo ?
A partir deste momento Lutero mudou de atitude e continuou a luta pela Reforma da Igreja
“O melhor antídoto contra o desânimo é a fé.”
III - O QUE ENCONTRAMOS NA FÉ
1 - A Fé tem um fundamento
Este fundamento é toda a verdade contida no evangelho. A Bíblia trata o fundamento no sentido de alicerce, base, (Lc 6.48) e no texto, a fé leva-nos a esperar algo com a certeza daquilo que possui uma base firme, sem problemas estruturais. Para o crente, a certeza é um artifício inabalável que o deixa aguardar com tranqüilidade tudo o que deposita na fé. (Ec 8.12). A certeza é um componente constitucional da verdadeira fé.
2 - A Fé tem uma esperança
“a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam” a esperança é o outro componente constitucional da fé. Pela fé o cristão tem uma esperança inabalável (Sl 125.1), ele está convicto que a sua esperança é o Senhor que não o desamparará, seja qual for as circunstancias. Abraão creu, superando a circunstancia de sua idade, nascendo Isaque quando tinha 100 anos, desmistificando o contexto de idade.
3 - A Fé tem uma prova
“e a prova das coisas que se não vêem” - prova tem um sentido de persuasão para o que Deus tem prometido,e não naquilo que sonhamos para o nosso bel-prazer. Deus tem compromisso com as suas promessas, e as provas vão se cumprindo até a eternidade; quanto aos nosso planos, é uma vontade própria de Deus em realizá-los ou não. Hb 9.11; Hb 8.6.
4 - A Fé produz resultados
a - “os mundos pela palavra de Deus foram criados” - o escritor de Hebreus faz uma ligação com o primeiro capítulo da Bíblia, demonstrando que nos escritos sobre a criação dos mundos, referindo-se aí, o mundo “kosmos” universo, e, “oikoumene” terra habitada, a revelação confiável de Deus, somente é acessível por um ato de fé.
“aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” - o homem, agora recebendo a salvação coloca a sua fé em Deus, e como recompensa Deus o premia com o galardão, pelo fato de sua busca pela fé. Este fato torna-se uma evidência de que os crentes estão condicionados à fé.
VI - EXEMPLOS DE FÉ
1 - Abel
Mostrando uma afirmação do Antigo Testamento, o vs. 4 da Leitura Bíblica Principal, com o sacrifício Abel alcançou testemunho por ser justo porque doou. O próprio Deus testemunhou sobre suas ofertas, conforme Gn 4.4, 5 “e atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou” esta aceitação é um testemunho de Deus sobre a sua fé.
2 - Enoque
Enoque andou com Deus, Gn 5.22 e 24. Vemos uma afirmação da conduta em fé, Enoque viveu na fé, o que lhe garantiu o arrebatamento, o traslado. Mais uma vez Deus testemunhou o agrado a um servo cuja dedicação em vida foi a fé no seu Senhor. Devemos seguir exemplo de Enoque, pois o arrebatamento está reservado à igreja do Senhor Jesus Cristo.
3 - Josué e Calebe
O Capítulo 13 de Números, nos ensina uma preciosa lição de fé. Um grupo 12 de homens saiu para vistoriar a terra de Canaã, todos líderes de tribos, sabiam de cada realidade, e inspecionaram passo a passo, da saída ao retorno. Após quarenta dias apresentaram o relatório (Nm 13.25-29). Dez líderes enxergaram apenas o que estavam diante dos seus olhos (1 Sm 16.7). Viram que o lugar era maravilhoso; muito produtiva e os cachos de uvas eram enormes; o povo era muito poderoso, e existiam até gigantes; as cidades eram grandes; eles puderam ver até os MUROS que rodeavam as cidades. O interessante nesta maravilhosa história, é que, dois lideres executaram o trabalho com os olhos da fé, Josué e Calebe, e num impulso contestaram aquele relatório negativista dizendo: (Nm 13.30 - Versão Viva) “Vamos partir e tomar a terra, porque é certo que vamos conquistá-la!”. Precisamos colocar em prática a visão da fé em nosso cotidiano, com ela vamos enxergar mais longe. Por certo vamos conquistar a terra em nome de Jesus! Evangelizando, pregando a Palavra de Deus, orando pelos enfermos, visitando os encarcerados. Pela fé as barreiras irão cair (1 Jo 5:4b).
4 - Abraão e Isaque
É quase impossível tratar o assunto “FÉ” sem que mencione Abraão. Quando Deus lhe pediu o filho para o sacrifício(Gn 22), e ele prontamente atendeu, deixa-nos maravilhado a seqüência dos fatos, quando Isaque faz a solene pergunta “Meu pai, onde está o cordeiro para o holocausto?” O versículo 8 demonstra uma atitude de fé tanto em Abraão ao responder quanto a Isaque em ouvir a resposta - “E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho.” “Assim caminharam ambos juntos.” - sem questionamento, sem outras dúvidas. O texto declara apenas: “Assim caminharam ambos juntos.” Amados, tanto a sua fé quanto a sua incredulidade podem transmitir otimismo ou derrotismo aos que estão ao seu lado. Você precisa, mais do que nunca aclamar solenemente a sua fé verdadeira, expressando-se tal como Paulo em Fp 4.13 : “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.”

CONCLUSÃO
Precisamos deixar que a fé tenha predominância em nossas vidas, uma vez que aprendemos que ela tem fundamento, esperança, prova e produz resultados
Quando o evangelista João declara que “e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”, ele já disse em seu contexto que crendo e amando a Deus e Seu Filho, guardamos os seus mandamentos, que não são pesados. Assim por certo estaremos presentes no tão aguardado dia da maravilhosa vinda. ORA VEM, SENHOR JESUS.
PENSAMENTO
- a fé consiste em acreditarmos no que não vemos; e, como recompensa, vemos aquilo em que cremos - agostinho
QUE VOCE TENHA FÉ QUE O CAPACITE A VER O INVISÍVEL, A TOLERAR O INTOLERÁVEL E A VENCER O INVENCÍVEL.
Em Cristo Jesus








Orar, para quê? - estudo bíblico sobre oração
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Quem ama Jesus ora! A oração aproxima mais de Deus e faz uma grande diferença na sua vida, trazendo muitas bênçãos. Não dá para viver como cristão sem orar. Descubra nesse estudo bíblico como suas orações podem afetar sua vida de maneira poderosa:
1. O que é oração?
Veja: Salmos 4:3
Orar significa falar com Deus. Quando você ora, você está invocando (chamando) Deus, para conversar com Ele.
2. Quando devo orar?
Veja: 1 Tessalonicenses 5:17 e Efésios 6:18
Orar deve ser uma coisa contínua. Você pode orar de manhã, de tarde, de noite, em casa, na escola, no trabalho, na rua, no chuveiro, sentado, deitado, de pé… Não precisa ser sempre alto, você também pode orar em silêncio. Claro, você vai pensar em outras coisas mas a Bíblia está falando sobre ter uma atitude de oração, lembrando de Deus constantemente e submetendo tudo a Ele.
3. Por que orar é importante?
Veja: João 14:13 e 1 João 5:14
A oração ajuda a ficar mais próximo da vontade de Deus. Quando você ora, você coloca sua atenção em Deus e submete sua vida a Ele, buscando Sua vontade. Quando isso acontece, Deus ouve e responde!
4. Como devo orar?
Veja: Mateus 6:5-7 e Mateus 6:9-13
Orar não é um espetáculo para agradar outras pessoas. Orar é uma conversa íntima com Deus. Você não precisa fazer orações elaboradas, com palavras complicadas, para agradar a Deus. Basta querer ter intimidade com seu Pai.
Jesus ensinou a oração do Pai Nosso como um modelo para quem está aprendendo a orar. Você não precisa repetir essa oração exatamente mas pode usá-la para fazer suas próprias orações. Na oração do Pai Nosso, você aprende a pôr a vontade de Deus em primeiro lugar, a fazer pedidos, a perdoar e pedir perdão e a buscar a proteção de Deus contra o mal.
5. Como a oração afeta minha vida?
Veja: Filipenses 4:6-7Tiago 1:5Tiago 5:15-16Mateus 7:7-8
A oração pode transformar sua vida! Deus usa as orações para lhe abençoar com:
·         Paz
·         Sabedoria
·         Perdão
·         Cura
·         Respostas
Pratique a oração e converse com Deus ao longo do dia. Assim, sua vida vai mudar e Deus vai lhe abençoar com Sua presença, paz e sabedoria.

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